quinta-feira, 14 de maio de 2009

Parte I

No mesmo dia em que andei pelos corredores da razão, eu a vi
Da psicologia à arte pós moderna ela dança,
na militância não me acompanha
Seja nos longos cabelos morenos e na pele dourada, minha morte

Quando parar de escrever sobre ela, é certo que morri.
Com seu vestido cuida da água que de meu rosto cai,
com calça camuflada, chora pela felicidade
Antes longe, agora perto

És a parte perfeita da política.
Carrego uma bandeira com tua imagem:
pele lisa que mistura-se com suor.
No lugar verde onde não há nada, existe você:
esperança minha de ter momentos de felicidade...

2 comentários:

Sidney Azevedo disse...

Saudações, Jacson!

Mori ratioA Razão matou um jovem risonho,
zeloso de sua sabedoria que era.

- Sabedoria? Que me importa agora
esta bastarda prima?

Sussurros constantes se espraiavam
tornando face desgastada a juvenil.
A vida a graça perdia
e a ingenuidade voava
ao largo,
à vaga,
lacustre,
já em pauis.

Sequem-lhe a face temerária do novo!
antes que a métrica o tome e ele,
velho,
seja em ciência.
Não... Não conhecimento...
Mas, tão-só, dado sem número em todas as faces!

Inda inté!

PS: a quadrinha de riso que aparece no comentário de "Larva a consumi" é de Antônio Caetano, morador do extinto Limoeiro, sobre um episódio no mínimo "agnóstico" da vila.

Gisele Krama disse...

Andar nos corredores da razão. Nunca achei que você diria isto. Deve ser algo inebriante para você e ao mesmo tempo corrosivo, tocar o chão com a mesma certeza em que especula as probabilidades de confirmar o nada nos labirintos racionais.