sexta-feira, 27 de junho de 2008

Não há espaço

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Vivo a obstinação do destino,
da guerra para as marcas da febre
do horizonte sem porção de azul.
Vejo a morte paciente na chuva ácida,
nas sombras do neutro olhar
Me trazes sua corda de estimação
trago-te as lágrimas do velho herói assassino
Aniquilação:
Tudo que vejo entre meus óculos da democracia.
Pobre farsa daqueles que andam sem parar
atrás de um mar sem água, sem raiz, sem vida.
Troquei minha vida por uma arma de seda
Trocasse o brilho dos olhos pelo sangue da manhã
Passear sem andar vou à sua casa
pelo castelo caído por tiros vergonhosos.
Caídas as pernas do amanhã...
Respiro o podre de hoje.

... ?

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A cadeira que segura tuas mãos quebrou:
a corda amou teu oxigênio
Como uma flor ela pensa em voar sem asas,
pula de seu trono e abre os braços como fosse abraçar sua mãe.
Durante os dois segundos no ar, sorri
O chão te encara e seu vestido entre em conflito com seu corpo
Diga adeus a seu trono e peça para o ar não a abraçar
Por que não cortaste tua mente quando teve chance?
Por que não jogasse pedras no rio enquanto eu te abraçava?
Com um espelho reflito seu rosto
Vejo ele através de um reflexo escuro e lento.
Ela olha para a estrada que não seguirá
e eu, eu estarei lá arrumando um trono para me jogar...