Muro inerte sob os trilhos.
De um lado, ele
romancista acabado pelo concreto em sua volta
No oposto, ela,
desfilando com sapatos vermelhos e riscando a muralha
Desenha porta, janelas e veias.
Cria vida na parede antes morta
Ele sente e arrasta-se
Uma fresta, um pedaço de ar, por onde vê a bela
Não há como passar?
Ela, cansada de riscar traços de vida desperdiçados, anda sob a água
Ele, dilacera-se pelo muro até o outro lado
- Pare mulher, pois o chão é brisa leve do vento
Tua mãe não sabe chegar até mim
Como se faz um mestre? - Capítulo 7
Há 7 anos
1 comentários:
eu realmente não entendi a parte da mãe
mas é bonito
Postar um comentário