sexta-feira, 27 de junho de 2008

Não há espaço



Vivo a obstinação do destino,
da guerra para as marcas da febre
do horizonte sem porção de azul.
Vejo a morte paciente na chuva ácida,
nas sombras do neutro olhar
Me trazes sua corda de estimação
trago-te as lágrimas do velho herói assassino
Aniquilação:
Tudo que vejo entre meus óculos da democracia.
Pobre farsa daqueles que andam sem parar
atrás de um mar sem água, sem raiz, sem vida.
Troquei minha vida por uma arma de seda
Trocasse o brilho dos olhos pelo sangue da manhã
Passear sem andar vou à sua casa
pelo castelo caído por tiros vergonhosos.
Caídas as pernas do amanhã...
Respiro o podre de hoje.

1 comentários:

Anônimo disse...

Saudações, Jacson!

Boas fotos. Esta última, com o tom um tento trémulo, cria um ar de instabilidade do redor - vê que a preposição é "de" e não "a", como se poderia esperar -, como se, ao fim, não existisse, ou fosse passível da extinção recriadora do poder de alguém que não quer isto a si: um mundo de aparência... (pois mendigos sempre têm cabelo...)

Gostei de tua poesia, embora deva eu confessar que a li atropeladamente..., e, conseqüentemente, não criei uma decente interpretação. Mas, isso se dará a mais tempo, e, em próxima hora dou-te retorno dela. Mas, tenho também uma recente poesia em meu blogue, passe lá, quando puder.

Inda inté!, Jacson!
Espero muito que continues no curso.