Vivo a obstinação do destino,
da guerra para as marcas da febre
do horizonte sem porção de azul.
Vejo a morte paciente na chuva ácida,
nas sombras do neutro olhar
Me trazes sua corda de estimação
trago-te as lágrimas do velho herói assassino
Aniquilação:
Tudo que vejo entre meus óculos da democracia.
Pobre farsa daqueles que andam sem parar
atrás de um mar sem água, sem raiz, sem vida.
Troquei minha vida por uma arma de seda
Trocasse o brilho dos olhos pelo sangue da manhã
Passear sem andar vou à sua casa
pelo castelo caído por tiros vergonhosos.
Caídas as pernas do amanhã...
Respiro o podre de hoje.
Troquei minha vida por uma arma de seda
Trocasse o brilho dos olhos pelo sangue da manhã
Passear sem andar vou à sua casa
pelo castelo caído por tiros vergonhosos.
Caídas as pernas do amanhã...
Respiro o podre de hoje.